Não se iludir, levianamente,
Já é um belo presente,
Que cada um de nós pode oferecer a si mesmo.
Agradece comovido, o original texto.
Nesse momento toda lucidez é pouca,
Mediante essa atualidade louca.
Atenção a tudo,
Aos mais ínfimos detalhes
De cada entalhe
De nosso mundo.
Silêncios, olhares,
Posturas, discursos,
Súbitas mudanças de cursos...
Precisamos vasculhar, da mente, todos os andares.
O tom da voz,
A textura dos nós.
Muito pouca gente está sendo natural, espontânea.
Até por não entender,
Não perceber,
Não conseguir decodificar,
Ter medo de navegar
Nas turbulentas correntezas subcutâneas!
Estamos encenando um espetáculo pífio,
Ridículo,
Com péssimos atores
E inapropriados diretores.
O que aí está precisa ser tirado de cena, o mais rápido possível.
É um atentado ao incrível!
"Ainda é cedo"
Trabalho nº 3.468
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