Desde o outro sítio, que tenho a honra de ter a amizade,
A companhia iluminada de sabiás!
Gosto demais de sabiás!
Acostumei-me com eles,
Afeiçoei-me a eles...
Tornaram-se parte integrante de minha mais íntima paisagem,
Ao mesmo tempo em que me lembram que ainda há passagem...
Para mim, eles são mensageiros da eternidade.
Um mimo caprichado da Criação!
Pontes etéreas por sobre toda essa enganação.
Lá no outro sítio, já os tinha flagrado,
Espancando os miquinhos.
Eles se pensam delegados das aves das florestas.
Querem decidir quem entra e quem sai da festa...
Isso pelo menos até aparecer um urubu,
Ou um carcará!
Os sabiás chegam voando bem rápido e colidem com o tronco dos miquinhos.,
Que, apavorados,
Saem correndo.
Hoje, os flagrei arrumando encrenca com um galo e duas galinhas.
Não faço a menor a ideia da motivação dessa briga.
O método era o mesmo, com o resultado um pouco diferente.
As galinhas saem correndo sim, mas, é atrás deles...
Ah! Esses seres humaninhos são demaaaaaaaaaaais!
"Gayana"
Trabalho nº 3.494
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