Eita! Era tão pouco o que eu queria.
O que eu pedia,
Pra poder sobreviver,
Dentro do perceber,
Mas, não teve jeito.
A vida resolveu estrangular meu peito.
E o fez de um jeito absurdamente cruel!
Jamais entenderei pra que tanto fel,
Para com alguém que sempre,
Sempre, sempre, sempre,
Optou por se dar.
Fez questão de amar,
Acima de qualquer ridícula etiqueta.
Rompi tantas represas
Que, depois, seguiram seus caminhos,
Sem me devolver o carinho.
O que me voltou, veio da natureza,
De seus outros reinos.
Do hominal reino,
Tive nada!
Aliás, tive pedradas.
Algumas tão absurdas,
Que me deixaram a voz muda.
Inadequação ampla, geral, total,
Para com esta atualidade boçal!
Por isso encaro com alegria
A proximidade do fim.
Quem sabe, ali, minha melodia,
Consiga ouvir um verdadeiro Sim!
"Feito um anjo decadente"
http://www.youtube.com/watch?v=olUdS5hwd84
Um comentário:
Às vezes não reconhecemos o outro
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