quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A Fuga


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Espero, sinceramente, que valha à pena
Toda essa sua luta pra chegar até mim.
Deve ser muito difícil pra você, dizer sim,
Você desconhece o andamento de sua sentença.
Por isso você está demorando muito...
Já era para estarmos mergulhando fundo.
Estou quietinho em meu canto,
Assistindo você revirar suas certezas,
Sua esperteza...
Imagino a sua guerra interior, por baixo dos panos.
Nada posso fazer, até pra não atropelar.
Também não quero apelar.
Quero que tudo seja natural,
Absolutamente normal.

Dois corpos encontraram-se,
Gostaram-se,
Conquistaram-se,
Entregaram-se!
E o céu nunca mais foi o mesmo.
Três planetas alinharam-se,  para apreciar
E abençoar
A fuga cinematográfica do medo.


Sou louco por essa versão dessa canção



Trabalho nº 2621


Um comentário:

Evandro L. Mezadri disse...

Muito bom, Cláudio!
Poesia viajante!
Grande abraço e sucesso!