Jamais poderia ter
obtido os resultados
De uma vida normal.
Minha vida nunca foi
normal.
Em momento algum.
Nenhum!
Também sempre foram
outros, os meus alvos.
Caí fora de todos os
padrões,
De todos os patrões,
De todos os portões,
De todos os bordões!
Não foi intencional.
Foi acidental.
Tive que assim proceder,
Para tentar sobreviver.
Ainda assim, vivi e vivo
em meu mundo.
Onde o que importa,
O que transborda,
É o profundo!
O belo
Ao som de violoncelo!
A paixão
Tão transparente na imensidão.
O espontâneo.
O subcutâneo.
O natural.
O essencial!
O visceral
E, naturalmente, o
sensual!
Como tive que abrir
todos os meus caminhos,
Não poderia ter os
mesmos destinos
De quem ficou
E se enraizou.
Até tentei.
Mas, não me encontrei.
Tive que ir para o ar,
Para poder respirar.
Habito em um abraço
No espaço.
"Deixar, deixar, ser o que se é"
tudopore-mail
Trabalho nº 2667
Um comentário:
Perfeitoooo Cláudio vc me descreveu neste lindo poema. Ameiiiiii demais. Muito obrigada queridão. Bjks
Postar um comentário