Nunca atravessei uma crise tão grande com meu corpo.
Está tudo torto...
Fora de lugar,
Reclamando ar...
... Pedindo passagem,
Exigindo uma aragem,
Uma brisa...
Uma física e sensual rima!
Sem falar na pressão arterial,
Que resolveu ir ter com o espaço sideral!
Implorando por um descanso,
Um mar calmo, manso...
Sem crônicas otites,
E estapafúrdicas sinusites!
Boiar de barriga pra cima,
Lembrando a mim mesmo,
Que estou na Bahia,
Escrevendo liricamente meu enredo.
Isso é o que conta.
É o que a alma aponta.
O relevante
Do importante!
A sorte...
... O Norte!
O resto é figuração,
Pra dar satisfação à ilusão.
É preciso disfarçar
Quando se passa a habitar o ar,
Para não ser muito apedrejado,
Pelos que se pensam aleijados.
Mas, intimamente, tudo está em expansão.
Um pouco de desorientação,
Indica movimentação,
Que indica evolução.
Os auto-questionamentos constantes
Vão desnudando o relevante.
A forma da condução não importa.
Tive que abrir todos os meus caminhos.
Não aceitei os coletivos destinos.
Deposito muita atenção aos sentimentos.
Trabalho por um novo alinhamento.
...O que ficará, é o lirismo que transborda.
"Ah, se a juventude que essa brisa canta, ficasse aqui comigo mais um pouco"
https://www.youtube.com/watch?v=zNQ1XcmWTaQ
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