quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dívida - Dedico este trabalho à Ilha dos Tubarões











Nunca falha!
Quando minha alma encalha,
Dirijo-me ao mar
Para rapidamente me recuperar.
Também pudera!
Esse seu poder imenso,
Ajusta qualquer enredo.
Junto com a floresta,
Eis a referência
Para minha atual cadência.
Sem dúvida alguma,
A melhor de todas!
E não me foram poucas...
É como se antes vivesse em uma bruma.
Enxergava em parte,
Compreendia pela metade.
Mesmo querendo acertar,
Só fazia me desperdiçar...
O mar instigou-me a escrever.
Escrever me estimulou o perceber.
Missão que continua em andamento,
Posto haver ainda, muito batimento,
A ser decifrado,
A ser interpretado.
O existir ainda não foi suficientemente,
Artisticamente,
Homenageado.
A humanidade está em dívida com o encantado.

 

"Só não desonre meu nome"


 

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