Nunca falha!
Quando minha alma
encalha,
Dirijo-me ao mar
Para rapidamente me
recuperar.
Também pudera!
Esse seu poder imenso,
Ajusta qualquer enredo.
Junto com a floresta,
Eis a referência
Para minha atual
cadência.
Sem dúvida alguma,
A melhor de todas!
E não me foram poucas...
É como se antes vivesse
em uma bruma.
Enxergava em parte,
Compreendia pela metade.
Mesmo querendo acertar,
Só fazia me
desperdiçar...
O mar instigou-me a
escrever.
Escrever me estimulou o
perceber.
Missão que continua em
andamento,
Posto haver ainda, muito
batimento,
A ser decifrado,
A ser interpretado.
O existir ainda não foi
suficientemente,
Artisticamente,
Homenageado.
A humanidade está em
dívida com o encantado.
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