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Fico pensando no tempo
Que passei me debatendo,
Esperneando!
Chorando!
Implorando por um colo,
Que, na verdade, era um
solo.
Sempre soube,
interiormente,
Naturalmente.
Refiro-me, sim,
novamente,
Apaixonadamente,
À Itacaré! Minha Linda!
Música infinita,
Com sua costa que me
arrebata,
Que me alça
Ao impossível!
Ao imprevisível!
Ao impensável!
Ao imponderável!
Respeito até os espinhos
Que delimitam meu
caminho.
Sempre soube que seria
assim.
Banhado em sol, até o
fim!
Imensamente abusado.
Tentando me manter
conectado,
Para não perder o chão.
Estou aqui para
chacoalhar com a ilusão.
Não tenho mais freio.
O Amor apoderou-se de
meu esteio.
Nada mais importa.
Só este Amor que
transborda.
Começando pelos amigos,
Escorrendo pelos
sentidos
E se embrenhando...
Contaminando!
Feito maré alta vestindo
a praia.
Feito cachoeira abrindo
a saia.
Tão incontrolável,
Quanto inadiável.
Sem o drama
Das camas.
Apenas os benefícios de
uma entrega,
Autorizada pela
primavera.
"Moro na roça"
Trabalho nº 2345
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