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Temos culpa, sim!
Não, a religiosa,
Mas, a ecológica.
Nossa falta de respeito
é planetária,
Absurda e arbitrária!
Divorciamo-nos do
conceito,
Emporcalhando nosso
peito,
Nosso pleito.
Nosso leito!
... Perdemos o jeito!
Esquecemos que existe o
outro.
Fazemo-nos de loucos.
Achamos graça
De nossa pirraça!
Ignoramos a desgraça
Que ela abraça!
A Terra assiste a tudo,
A todos os nossos
absurdos,
Respondendo como pode
Tentando suavizar como
pode,
Nossas maluquices,
Nossas sandices,
Posto ser um organismo
vivo.
Ativo.
Com reflexos
Em todos os seus
poderosos plexos,
Com sentimentos
E arrebatamentos.
É isso, caras pálidas!
A Terra sente.
Diferentemente de nós,
Com nossos
cinematográficos nós.
Não mente.
É absolutamente sincera.
Só deseja viver a sua
primavera.
"Cósmica, a claridade da manhã"
Trabalho nº 2355
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