Após vinte dias, eis me
aqui, com o caderno...
O companheiro eterno!
Sinto-me vulnerável sem
ele.
Não fico à vontade,
longe dele.
Embora, normalmente,
consiga guardar
O que está a me
inspirar,
Até a oportunidade adequada,
De ter a Poesia
digitada.
Apenas algumas, de tão
urgentes,
De tão eloquentes,
Obrigam-me à imediata
materialização.
O método usado é
bastante eficiente,
Embora pouco
transcendente.
Apertam-me o coração!
Acabei de perceber que
devo tudo a ele.
Aprendi tudo com ele.
Esteve ao meu lado o
tempo todo
Até mesmo na música, no
teatro,
Que me mantiveram louco,
Até poder começar a
acessar
A maturidade,
Em total liberdade!
- A História de meu Voar!
Também me dei conta das
árvores derrubadas,
Para que eu me apartasse
da ignorância,
Mãe de toda a
arrogância!
Senti minha
responsabilidade aumentada
Em muito,
Muito!
Além do caloroso Amor
que sinto por elas
Devo lhes agradecer,
garantindo-lhes poeticamente,
Apaixonadamente,
O retrato de
espetaculares primaveras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário