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Parece que farei a
passagem
Sem compreender alguns
itens dessa paisagem.
Muita coisa, nunca
entendi.
Tentei demais, mas não
compreendi.
Nem aceitei!
Apenas mastiguei...
Por que amargar esta
sede
De frente para o mar?!!!
Pra que duas redes
Sem alguém para
compartilhar...?
Por que esta fome
desmedida,
Se inexiste vestígio de
paixão em minha trilha?
Pra que tantos indícios,
Se eles se detêm nos
tais "morais princípios"...?!
Negar o inegável
Provoca um estrago
considerável.
Diria mesmo,
inimaginável,
De tão detestável.
A vida toda tentando
manter o equilíbrio,
Sobre este perverso fio,
Que só faz encolher,
Com o explícito intuito
de me deter.
Não tenho estas
respostas.
Nem posso explicar,
Detalhadamente explanar,
Porque a vida me deu
tanto, as costas.
Ainda existo
E insisto,
Única e exclusivamente
pelo milagre da Poesia.
Sagrada alegoria,
Que me mantém acima
Dessa vagabunda rima!
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