Ah! Faltam-me tantos
detalhes
Desse fabuloso
entalhe...
Tanto que não sei
Apesar, de tudo que
captei,
Das sensações em que
viajei,
Das dimensões que
visitei.
Apesar da ansiedade
Que me atravessa a
personalidade,
Aprendi a confiar,
A, piamente acreditar
No infinito.
Sei que nunca estive
sozinho.
Mesmo, por vezes, não
podendo identificar,
Não conseguindo
decodificar
A companhia.
Pude ouvir sua melodia.
Foi o que não me deixou
enlouquecer.
Ao contrário, me
empurrou ao perceber.
Em seguida, ao escrever.
Assim conheci um novo
jeito de viver.
Não! Não tenho visões.
Converso com as
estações.
O que sinto é uma
profunda admiração,
Um incomensurável
respeito
Pela Terra, pelo
Universo, pela Criação.
São essas as certezas de
meu peito.
Vou, aos poucos,
concluindo
Sobre o que me vai
surgindo...
O que posso garantir
É que está na afeição,
Exercida sem
discriminação,
A realidade do porvir.
"Tá tudo aceso em mim"
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