quarta-feira, 22 de abril de 2015

Meu Rei

old.radialistas.net






Venha Sol, meu rei.
Foi para vê-lo que me levantei.
Preciso mergulhar em seu alaranjado.
Sinto-me necessitado,
Por me perceber reposicionado,
Interiormente pacificado.
Pronto para compartilhar meu mundo.
Misturá-lo um pouquinho
Com o resto do mundo.
Está havendo um transbordamento de carinho.
Algo, racionalmente, inexplicável.
Embora, rigorosamente, adorável!
Além de recomendável.
Sinto-me mais estável.
Venho de águas terríveis,
Maltratado por monstros invisíveis!

Venha, meu rei!
Quero a clareza de suas leis.
Ajude-me a acordar a ilusão,
A estancar com a humana desertificação.
Ilumine meus irmãos.
Enganaram-se: trancafiaram o coração!
Use meus versos para sensibilizá-los,
Para, cautelosamente, ampará-los.
Que encontrem em seu interior,
Em seu individual ardor,
A coragem necessária,
Para participar, conscientemente,
Voluntariamente,
Da evolução planetária.


 
"A glória da vida"

  


Trabalho nº 2359 



 

Um comentário:

Anônimo disse...

Beleza e perfeição, este como todos os seus poemas.