Venha Sol, meu rei.
Foi para vê-lo que me
levantei.
Preciso mergulhar em seu
alaranjado.
Sinto-me necessitado,
Por me perceber
reposicionado,
Interiormente
pacificado.
Pronto para compartilhar
meu mundo.
Misturá-lo um pouquinho
Com o resto do mundo.
Está havendo um
transbordamento de carinho.
Algo, racionalmente,
inexplicável.
Embora, rigorosamente,
adorável!
Além de recomendável.
Sinto-me mais estável.
Venho de águas
terríveis,
Maltratado por monstros
invisíveis!
Venha, meu rei!
Quero a clareza de suas
leis.
Ajude-me a acordar a
ilusão,
A estancar com a humana
desertificação.
Ilumine meus irmãos.
Enganaram-se:
trancafiaram o coração!
Use meus versos para
sensibilizá-los,
Para, cautelosamente,
ampará-los.
Que encontrem em seu
interior,
Em seu individual ardor,
A coragem necessária,
Para participar,
conscientemente,
Voluntariamente,
Da evolução planetária.
"A glória da vida"
Trabalho nº 2359
Um comentário:
Beleza e perfeição, este como todos os seus poemas.
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