Seguir o compasso da
natureza humana,
É-me uma tarefa
desumana.
Principalmente, pelos
caminhos escolhidos.
Sempre tão longos,
espinhosos,
Desgostosos...!
Pelos voos tolhidos,
Em nome de algo
absolutamente abstrato,
E, que a meu ver,
completamente estragado.
Há um rigor excessivo
para com o que não precisa,
Não necessita.
Não carece.
Até porque emburrece,
Entorpece.
Desaquece!
Por outro lado, há um
descaso esquisito,
Para com o que é
cosmicamente bonito.
Para com a amizade,
Para com a afetividade.
Tudo é desculpa
Para se livrar dessa
culpa.
O trabalho!
Ou, a falta dele.
O atalho
Entulhado.
O trânsito emocional
congestionado,
Constipado!
Travado,
Estupidamente blindado.
Por sobre todo esse
quadro, o sexo,
Perde o nexo!
"Vai com a vela aberta"
Trabalho nº 2515
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