Nunca remei tão bravamente contra a maré, como neste momento.
Bem, deixe-me lhe explicar:
Sempre nadei contra a maré, até por falta de opção.
Apenas, obedeço as ordens de meu coração,
Que não quer mais se "curvar"!
Até porque já sabe de seu tamanho,
E descobriu que não é assim tão estranho,
Pertence a outro firmamento!
Eu, que abomino o sofrimento,
Estou tendo que ser criativo,
Para não permitir que se acinzente por completo, o meu destino.
Um custo enorme para manter, mais ou menos, o meu alinhamento.
É a isso que defino como: nadar contra a maré,
Que é o que mais tenho feito desde que cheguei a Itacaré!
Minha energia está longe de poder ser considerada como holística,
Mas, jamais deixa de ser lírica!
"Volta por Cima"
Trabalho nº 3.455
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