O que seria do verão da costa da Bahia, sem o vento!
Ah! Como é poderoso esse elemento!
Há um caso antigo entre os dois.
Aquele Amor que nunca fica pra depois.
É uma combinação tão perfeita,
Que a própria alma se comove,
E, automaticamente, os detritos emocionais remove.
Todas as queixas,
Todas as maleitas!
Abre espaço para as cósmicas deixas.
Sempre que posso,
Sempre que me toco,
Sempre que o vento me toca, pego carona,
Abandono a lona,
Por vezes, fecho os olhos e me deixo levar,
Por isso que está a me acariciar a pele
Beeeeeeeeeeeeeem de leve!
Tenho tesão em me arrepiar!
E ele me arrepia,
Com sua coreografia,
Por entre a floresta, as palhas dos coqueiros,
Brinca com os dendezeiros,
Assanha as aves.
Convida a superar as crases,
As crises,
Os dedos em riste.
As dores,
Os horrores!
De dia, ou de noite
Trabalho nº 3.460
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