sábado, 10 de dezembro de 2016
Resultado Óbvio !
A única abundância em minha vida
É a Poesia!
É o meu romantismo,
Que transmuto em lirismo,
Coloco em versos,
Todos confessos!
Tudo faz parte de minha desmaterialização.
Estou, visivelmente, trocando de estado,
Resultado óbvio dessa íntima convivência
Com o encantado,
Que alterou, completamente, minha consciência,
Meus pontos de vista,
Os faróis de minha vida.
Pouca gente conhece,
Ou percebe,
O incrível dessa existência,
De diferentíssima consistência,
Tão peculiar,
Que chega a roubar o ar....
A altura de meus voos,
O etéreo no qual repouso.
Toda a loucura de minha lucidez,
Totalmente avessa a toda forma de aridez.
A afeição que de mim jorra em forma de cachoeira,
Levanta as marés,
Adorna os igarapés,
Com a espontaneidade de uma infantil brincadeira.
Há muuuuuuuuuito afeto
Sob o meu celestial teto,
Que é o infinito,
Território sagrado do bonito.
Minha sobrevivência está focada,
Está toda centrada,
Em minha capacidade de gostar,
O que me tornou, obrigatoriamente,
Inelutavelmente,
Um habitante do ar!!!
"A água do mar na beira do cais"
https://www.youtube.com/watch?v=R7umG9r2QoY
Trabalho nº 3.436
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