O que será que entrará em minha vida,
Enm lugar dessa horrenda dor?
O que me virá depois da dor?
Ela ocupou um espaço enorme,
Travou, completamente, a minha vida.
Um tempo absolutamente disforme,
Sombrio,
Vadio,
Esquisito,
… Aflito!
Acho que está próxima essa separação.
Está chegando ao final essa desafinada,
Desaforada,
Canção!
Falta pouco,
Para eu deixar de penar feito louco.
A dor está se debatendo,
Porque, claro, não quer me abandonar,
Quer se alojar.
Então está se movendo,
Se transformando,
Se remexendo
E me contorcendo!
Se transmutando:
Ora repuxa, ora formiga, ora queima, ora arde, ora coça!
Diante dessa quadro, só a loucura me roça!
Um verdadeiro festival de sensações aflitivas,
Inviabilizando-me perante a subida.
O que virá a seguir, seja lá o que for,
Mesmo que venha impregnado de calor,
Não suprirá o estrago físico,
Psíquico,
Emocional,
Sensorial,
Que esse problema no pé, gentilmente, me proporcionou.
Até agora, já lá se vão oito meses, que essa tragédia me atacou.
E o desconforto é total,
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