É
incrível como chego tão perto...
Tão
perto!
Mas,
nunca vinga,
Nunca
acontece, nunca vira!
Ao
mesmo tempo não dá pra desistir,
Afinal,
faltou tão pouco.
Eita!
É pra deixar louco!
Abala,
desnecessariamente, o prosseguir.
Há
de se fazer aquela parada obrigatória,
Para
reconhecer a rotatória...
Afinal,
a cabeça ficou zonza com a possibilidade
De
íntima cumplicidade!!!
...Perde-se
o foco, involuntariamente.
Sente-se
aquela falta de colo, naturalmente.
Em
mim, só passa,
Quando
a poesia me devassa.
Passa
à frente,
Impunemente,
Levando-me
aos cantos encantados do mundo,
Onde
o amor é visível de tão profundo...
Profundo,
de tão praticado,
De
tão bem exercitado...
Sem
as terríveis consequências,
Que
atravessam as atuais cadências.
Então,
suspiro...
Fico
quietinho e rio...
Saboreando
as travessuras
Da
altura!
Devem
ser estas lentes líricas,
Com
suas interpretações sísmicas,
Arrebatadas,
Assanhadas!
Vídeo indicado:
Nenhum comentário:
Postar um comentário