quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O Lirismo Oceânico de Itacaré







Sinceramente,
A poesia já me levou tão longe,
Que perdi, completamente,
Os limites de horizonte!

Não sei mais até onde posso chegar,
Até onde, ela irá me levar,
Em seus braços deliciosos,
Caudalosos...
...Protetores,
Redentores!

Por vezes, fico constrangido
Com tanto carinho,
Que ela me proporciona,
Que ela, diariamente, me adiciona.
Tento me esmerar ao máximo,
Para que meu jeito ávido,
Possa se fazer explícito,
Em seu melhor sentido: o construtivo!

Esta existência alada que ela me mostra,
E, freneticamente, aposta,
É uma conquista de vida.
Toda, toda, toda, direcionada à subida!
Através do exercício alucinado de gostar,
De tanto cantar,
Ativei o perceber,
Que desaguou no escrever.
A partir daí, o céu se abriu...
... O AMOR fluiu.

Adepto convicto do suspiro,
Amo mais que respiro.

Itacaré resgatou-me.
Transformou-me
Em agente consciente da afeição.
Lançou-me à imensidão,
Através de seus inacreditáveis contornos,
Sem direito a retorno.
Consequência de um mar
Que sempre esteve a me cuidar.
Segui-o, intuitivamente, até o encontrar,
Então, liricamente, ele me estendeu sua mão,
Direcionando-me à imensidão.
Tive que decolar!





Esta explosão de paixão vai para todos
Que descobriram o AMOR!




Vídeo necessário:





Um comentário:

Caca disse...

É porque a lapidação que você faz se dá com a palavrra, através do sumo que colhe de tudo o que vê, ouve e sente. O resultado é essa poesia incomparavelmente bela e convidativa à sensibilidade e evolução (mesmo com os mais embrutecidos). Abraço grande, meu amigo.