Sinceramente,
A poesia já me levou tão
longe,
Que perdi, completamente,
Os limites de horizonte!
Não sei mais até onde
posso chegar,
Até onde, ela irá me levar,
Em seus braços deliciosos,
Caudalosos...
...Protetores,
Redentores!
Por vezes, fico
constrangido
Com tanto carinho,
Que ela me proporciona,
Que ela, diariamente, me
adiciona.
Tento me esmerar ao
máximo,
Para que meu jeito ávido,
Possa se fazer explícito,
Em seu melhor sentido: o
construtivo!
Esta existência alada que
ela me mostra,
E, freneticamente, aposta,
É uma conquista de vida.
Toda, toda, toda,
direcionada à subida!
Através do exercício
alucinado de gostar,
De tanto cantar,
Ativei o perceber,
Que desaguou no escrever.
A partir daí, o céu se
abriu...
... O AMOR fluiu.
Adepto convicto do suspiro,
Amo mais que respiro.
Itacaré resgatou-me.
Transformou-me
Em agente consciente da
afeição.
Lançou-me à imensidão,
Através de seus
inacreditáveis contornos,
Sem direito a retorno.
Consequência de um mar
Que sempre esteve a me
cuidar.
Segui-o, intuitivamente,
até o encontrar,
Então, liricamente, ele me
estendeu sua mão,
Direcionando-me à
imensidão.
Tive que decolar!
Esta explosão de paixão vai para todos
Que descobriram o AMOR!
Vídeo necessário:
Um comentário:
É porque a lapidação que você faz se dá com a palavrra, através do sumo que colhe de tudo o que vê, ouve e sente. O resultado é essa poesia incomparavelmente bela e convidativa à sensibilidade e evolução (mesmo com os mais embrutecidos). Abraço grande, meu amigo.
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