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Em
nossa vida, só o que compensa,
O
que vale à pena,
É
o afeto cultivado,
O
carinho compartilhado.
Todo
o resto é besteira,
Que
só faz atrapalhar nossa brincadeira...
O
que sobra,
O
que a isso não corrobora,
Precisa
ser repensado,
Muito
provavelmente, reposicionado.
É
bem verdade, que não é fácil lidar
Com
o furacão dentro do peito.
Até
porque, cada um é de um jeito,
Mas,
o que não podemos mais negar,
É
que somos todos seres emocionais,
Com
sede de sensações siderais,
Só
encontráveis no solo sagrado
Do
Amor revelado.
Cada
um precisa encontrar a guia
De
sua própria harmonia.
Tanto,
o céu para seu voo,
Quanto
o campo para o pouso.
Tudo
está milimetricamente calculado,
Felizmente,
preservado,
Em
cada coração.
A
grande herança que nos deixou, a imensidão.
O
caminho a ser seguido,
Que
está, inacreditavelmente, desimpedido.
Esperando
por nós.
Ansiando
por nossos nós.
Talvez,
não haja muita companhia,
Até,
ao menos, se encontrar a verdadeira sintonia.
Aquela
onde o indivíduo possa melhor colaborar,
Com
o novo sol, querendo raiar.
Muito
acima de todas as vaidades,
De
nossas mimadas personalidades.
Um
encontro íntimo com o universo,
Para
descobrir a métrica dos internos versos.
Um
mergulho profundo na sensibilidade,
É
o que nos recomenda a eternidade.
Música indicada:
Dedico este trabalho a meu amigo/poeta
Severino Filho Ferreira
alicceinwordeland.blogspot.com
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