O
planeta só chegou ao estágio em que se encontra,
E,
que nos deixa a cabeça tonta,
Com
tantos dados fora de propósito,
- Estranhíssimo depósito -
Por
termos negligenciado,
Por
não termos potencializado,
A
sensibilidade.
Única
forma de resgate de nossa humanidade.
A
tal da luta pela sobrevivência,
Trancafiou
nossa consciência,
Nos
porões escuros da conveniência,
Sem
qualquer assistência.
O
terrível “vale tudo por dinheiro”
Brutalizou-nos,
por inteiro.
Amordaçou
nossas emoções,
Em
troca de algumas posições...
Desde
cedo fomos induzidos,
Literalmente,
obrigados,
A
satisfazer as expectativas de um capitalismo,
Completamente
desprovido de ética e sentido,
Que
nos deixou, desconfortavelmente,
Inevitavelmente,
À
beira do abismo.
Fomos
sim, evidentemente, enganados.
O
ópio do consumo
Já
devastou boa parte do mundo,
Das
almas...
Cerrou
boa parte das palmas.
Fraudou
uma imagem de felicidade,
Impossível
de se tornar realidade,
Pela
famigerada competição,
Mãe
de toda esta frustração...
Este
aperto em nosso peito
Parece
não ter jeito.
Mas,
tem.
Vou além:
Independe
de todos os valores consagrados,
Todos
invertidos, propositalmente, trocados.
Está,
unicamente, nas mãos suaves da sensibilidade,
Com
sua poética, lírica, musicalidade.
Vídeo indicado:
2 comentários:
Bom dia, Cláudio. O Planeta está em total desarmonia, infelizmente. Não mais sincronismo, gratidão pelo que dele recebemos.
O descaso é imenso, parte de cada um de nós e entristece o coração de Deus.
As pessoas em sua maioria são egoistas, pensam apenas em si e isso devasta qualquer sóbria humanidade.
Que ainda tenhamos tempo de corrigir essas grandes falhas, esse abismo entre o homem e o seu habitat.
Parabéns!
Beijos na alma!
Já sigo os seus espaços!
Muito bom! Muito bom, mesmo!
Um abraço
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