Devagarzinho,
Com
jeitinho,
Vamos
desentortando esta coisa esquisita,
Inconcebivelmente
fria,
Que
fizemos de nossas vidas,
À
celestial revelia.
Por
medo de mudança,
Há
muito, perdemos o passo dessa dança,
Insólita,
Inóspita,
Que
nós mesmos criamos,
E
tanto nos atrapalhamos.
Fizemos
um trabalho tão bem feito...
Em
nossa atrapalhação,
Em
nossa faraônica confusão.
Que
não haverá outro jeito:
Teremos
que refazer tudo
Desta
vez, respeitando o mundo.
Conseguimos
desrespeitar todas as instâncias
Desta
primorosa fragrância,
Que
é a existência,
Quando
vivenciada com consciência.
Já
sabemos o que não fazer.
Como
não proceder.
Agora
precisamos olhar para dentro,
Para
descobrirmos o centro
Do
universal bom senso,
E
impregna-lo em nosso comportamento.
Na
essência
De
nossa cadência.
O
que me tranquiliza, em meio a tudo,
É
que por mais que insistamos em destruir,
Há
uma força maior que precisa prosseguir
A
lapidação existencial, holística é o sentido do mundo.
A
ordem universal é muito mais forte que nós,
E
nossos ilusórios, medíocres e ridículos nós.
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Um comentário:
Precisamos de tomar o rumo certo e agarrrar as coisas que nos levam a bom porto.
Trnascrevi d teu poema:
"Agora precisamos olhar para dentro,
Para descobrirmos o centro
Do universal bom senso,
E impregna-lo em nosso comportamento."
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