sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Chegaremos!






Devagarzinho,
Com jeitinho,
Vamos desentortando esta coisa esquisita,
Inconcebivelmente fria,
Que fizemos de nossas vidas,
À celestial revelia.

Por medo de mudança,
Há muito, perdemos o passo dessa dança,
Insólita,
Inóspita,
Que nós mesmos criamos,
E tanto nos atrapalhamos.

Fizemos um trabalho tão bem feito...
Em nossa atrapalhação,
Em nossa faraônica confusão.
Que não haverá outro jeito:
Teremos que refazer tudo
Desta vez, respeitando o mundo.

Conseguimos desrespeitar todas as instâncias
Desta primorosa fragrância,
Que é a existência,
Quando vivenciada com consciência.
Já sabemos o que não fazer.
Como não proceder.

Agora precisamos olhar para dentro,
Para descobrirmos o centro
Do universal bom senso,
E impregna-lo em nosso comportamento.
Na essência
De nossa cadência.

O que me tranquiliza, em meio a tudo,
É que por mais que insistamos em destruir,
Há uma força maior que precisa prosseguir
A lapidação existencial, holística é o sentido do mundo.
A ordem universal é muito mais forte que nós,
E nossos ilusórios, medíocres e ridículos nós.





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Um comentário:

Unknown disse...

Precisamos de tomar o rumo certo e agarrrar as coisas que nos levam a bom porto.
Trnascrevi d teu poema:

"Agora precisamos olhar para dentro,
Para descobrirmos o centro
Do universal bom senso,
E impregna-lo em nosso comportamento."