quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Jardins Internos










É exclusivamente a falta de consciência,
Que afeta, tão tristemente, a humana consistência,
Provocando esta existência minimizada,
Estupidamente vergonhosa,
Inquestionavelmente desonrosa!
Este jogo de cartas marcadas,
Onde só é concedida a liberdade,
Em seu pleno sentido,
O único aceitável e bonito,
A quem ousar
Do estabelecido, literalmente, se desvencilhar.
A quem questionar os ditames da sociedade.

Contra a violência:
Consciência!
Só assim cortaremos esse mal pela raiz.
O pior de nossos ardis!
A única atitude humana, injustificável.
Cosmicamente deplorável,
Em qualquer situação.
Regra sem exceção!
A negação
De todo o encanto
Da vastidão!
Progenitora do mais doloroso pranto.

Entender, um pouquinho mais,
Sobre os anseios celestiais,
Fortalece,
Aquece!
Provoca a deliciosa sensação de aconchego.
Inteirarmo-nos
Integrarmo-nos
Às frequências mais enlevadas,
Mais críticas,
Mais líricas,
Faz de nossa passagem
Por este incrível mundo,
Algo, confortavelmente, profundo!
Embeleza os jardins internos de nossa paisagem.






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Um comentário:

Thereza Green disse...

Adoro o seu poema "Jardins Internos", tem muita alma num sentimento deveras especial, meus sinceros parabéns, visite o meu blog http://poesiaeauto-estima.blogspot.pt/, não tem comparação com o seu, abraço poético