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De novo,
aquela sensação
Dos
instantes anteriores ao salto.
Só que
agora não estou no penhasco.
Estou
planando no ar,
Sustentado
por um alucinado poetar.
Aguardo o
sim da imensidão.
Vasculho-me
em desassossego,
Para não
atropelar o enredo.
Sou guiado
por mãos invisíveis
De versos
inaudíveis,
Captados
por canais emocionais,
Junto às
vibrações
De
estrangeiras constelações.
Irradiações
sensacionais!
Olho para
baixo e perco o ritmo.
Por não operar mais sob
os antigos signos.
Percebo a fragilidade
Com a qual,
imprudentemente, se vestiu, a humanidade.
Entristeço.
Empalideço...
Padeço!
Lembro-me de minha
coleção de tropeços!!!
É o que sinto quando
olho para trás.
Saudade alguma, o vento
me traz.
Apesar de boas
recordações,
Jamais, repetiria tais
ações.
É quase como se fosse
outra pessoa
Que tivesse vivido
Tudo aquilo.
Uma criatura frágil,
insegura, muito tola.
Não, exatamente boa!
"Por favor, meu ego não dê força ao prego que nos põe contra a parede"
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