Daqui de cima, ouvindo o
mar,
Convincentemente
arrebentar,
É a tristeza que se põe
a quebrar.
Tudo desanda a se
encaixar.
O que tem que constar,
O que quero frisar,
É que tudo se dá em
lirismo.
Oceânico expressionismo!
A beleza é tanta
Que a sensibilidade se
agiganta.
Passa à frente,
Eloquente!
Por entre,
Quente!
Como não amar este
lugar,
Que, em si, já é um
profundo respirar.
Este azul, pra que
tanto?!
A paisagem vestindo-se
em acalanto.
O yang e o yin
Obrigando-me a dizer
Sim!
A arremeter
E no céu permanecer.
Dádiva da "visão
além do alcance"
Proporcionada pela
inspiração constante.
Como não acertar os
desajustes, os desencontros?
Como não abdicar dos
confrontos,
Mediante a excelência
Da vida observada, convertida,
Absorvida,
Vivenciada em expandida
consciência.
Naturalmente,
Apaixonadamente!
Fui chamado aqui para me
elevar,
Para melhor me conectar
Com o intuito mais
profundo
Do infinito pulso.
Aqui, estou respirando
fundo
E alterando o mundo.
O coração apertado
diante da magnitude
Desenhada pela altitude.
Estou aqui para
reconhecer
Que uma nova percepção,
Um novo diapasão
Começa a aparecer.
Basta ter olhos pra ver
E alma para receber.
"A primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar"
https://www.youtube.com/watch?v=2e5LEDb2NAI
Nenhum comentário:
Postar um comentário