Talvez, seja isso.
Devo, literalmente,
deixarem se soltar todos os fios.
Para se atrelarem,
apenas, e tão somente, ao ar.
Para se entrelaçarem ao
que me manteve a suspirar,
A cantar, a poetar,
A gostar,
Desde que fui convocado
a habitar o ar.
Destino óbvio de quem
atravessou a vida a cultivar,
A cultuar
O Amar!
Uma mudança, um pouco,
radical,
Mas, seguramente,
encomendada pelo sideral.
Acordes decisivos
Para meu destino.
Não estou com medo.
Apenas, um pouco
apreensivo,
Com o andamento do novo
ritmo.
Tenho mais é que confiar
em meu enredo.
Ele sempre me deu a
base,
Para eu enveredar pela
beleza,
Pela leveza,
Das tardes.
Agora, mais maduro,
Sei que é ilusão, todo e
qualquer escuro.
"Na voz de um cantador"
Trabalho nº 2433
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