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Visando amenizar a
elevação dos mares,
Todo o meu ser anseia
pelo próximo leito.
É o que pulsa em meu
peito...
Sei que faltam poucos
passos.
Precisarão compensar o
medonho estrago
De tantos falsos
altares.
Terão que ser alados.
Não sei se conseguirei
que sejam equilibrados.
Mas, com certeza,
marcantes,
No que entendo por
relevantes.
Não quero mais o
vestígio de meu passado,
Por inacreditável
excesso de frieza,
De avareza!
Inundação de tristeza!
Estou farto dessa
familiar represa.
Apenas meu corpo físico
toca o chão.
Confio totalmente, em
meu coração.
Esteve o tempo todo
certo.
Sempre foi claro e
direto.
Encontrou pouca
ressonância,
Até que a Poesia o
enlaçou.
Delicadamente, o
arremessou
A uma, indubitavelmente
alta instância.
Onde a comunicação se dá
em versos
E, o Amor é o abrigo
confesso.
Nenhuma cidade me
abrigou, felizmente.
O mato acolheu-me,
espontaneamente.
Amor à primeira vista.
Viver perto do mar
A captar,
Processar
E poetar.
Assim, até o fim, serão
os meus dias.
"Eu quase não falo, eu quase não tenho amigo"
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