Faz parte do ofício de pensador, criticar.
Não há como escapar.
Se discordo de tudo
Que está regendo o mundo
Nesse conturbado
momento,
Não tem como elogiar o
atual alinhamento.
Todo desalinhado!
Radicalmente
desestruturado.
Injusto
E sujo!
Vivemos uma patética
farsa!
Um gosto que amarga!
Uma faca que espeta!
É cheia de curvas
impraticáveis, a nossa reta.
Convenhamos! Não estamos
sendo sinceros.
Principalmente, para com
nós mesmos.
Estão desmoronados, os
nossos castelos.
Optamos pelo material
desenredo.
Acomodamo-nos na
conveniente mentira.
Desobedecemos nossas
interiores guias.
Ignoramos nossos
impulsos superiores.
Preferimos a comodidade
duvidosa dos inferiores.
Fraudamos nosso sideral
objetivo.
Desbotamos nosso
destino.
Haja sensibilidade
Para nos fazer voltar
para a eternidade.
"Um pequenino grão de areia"
Trabalho nº 2425
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