A multidão é um gigante inconsciente.
Pronto para ser seduzido,
De qualquer forma, conduzido,
Desde que se convença de uma voz de comando.
Está sujeita, portanto, a toda sorte de desmandos,
De encenações,
De enganações.
Parece-me até que ela gosta de ser enganada.
Quanto mais absurdo o assunto,
Quanto menos ela entender
Do que está a lhe acontecer,
Mais ela se satisfaz,
Mais ela se apraz.
Por isso está acabando com o mundo.
A multidão não pensa, não analisa,
Não critica.
Está completamente refém de todas as formas de poder.
Para ser mais direto: ela as alimenta.
Não percebe que ela as sustenta.
Que deveria ser o contrário: o poder deveria obedecê-la,
Ao invés de explorá-la e contorcê-la...
Está nas mãos da multidão o destino do mundo.
Reagindo, ou não.
Sendo conivente, ou não.
Talvez, seja este, o detalhe mais profundo...!
"Vocês que fazem parte dessa massa"
https://www.youtube.com/watch?v=I7Q8cY9n8w0
Trabalho nº 2859
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