terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Confio: Sigo!































Eu, que me achava absolutamente incapaz,
Depois de ter passado por tudo que passei,
De ter despencado dos penhascos que decolei,
Sinto-me, perfeitamente capaz,
De me encontrar com o desconhecido,
Por estar entrelaçado aos fios do bonito.
Privilégio obtido pelo exercício apaixonado,
Ininterrupto,
Puro,
De meu ofício encantado,
Que me exige enlevado.

Adquiri uma confiança no espetáculo,
Improvável de se encontrar em qualquer oráculo.
Comecei a entender as intenções do roteiro...
...Acalmaram-me o peito.
Consigo enxergar um sentido,
No que antes, sentenciava como esquisito,
Contrito,
Ou perdido!
Procuro fazer minha parte,
Mantendo-me, o máximo possível, em Arte.

Sei que tenho que me manter abastecido,
Em lirismo,
Para desmascarar o estabelecido,
Com seu inacreditável egoísmo.
Só a consciência
Vencerá a violência.
Não adianta reprimir.
É preciso instruir.
Estamos precisando de exemplos.
Não de mais templos.

Basta de falsas promessas.
Há pressa!
Estou certo que aguarda a humanidade,
Um fraterno e aconchegante abraço.
Livremo-nos, pois, de todo este cansaço,
Provocado pelo sofrimento,
Por tanto abatimento...
... O Amor é a eternidade.





Música liiiiiiiiiiiinda:







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Um comentário:

CELSO ANTONIO BERNARDES disse...

Schopenhauer dizia que só a arte podia salvar o ser humano. Acredito nele. A falta de sentido é patente na vida em sociedade. Tanta futilidade. Chega de shoppings , chega de templos, vamos eleger as artes, como a música, a poesia, as múltiplas formas de ver e sentir o mundo como objeto de nosso desejo!!!