sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Formatação










Minha postura justifica-se pela confiança nos fios
De meus sentimentos.
Esses tresloucados batimentos,
Que me ligam ao infinito,
Através do ar que respiro,
De cada suspiro...”
Do amor que emano,
Em primeiríssimo plano.

Aprovo o histórico do que sinto.
Diariamente, passo tudo a limpo,
Para expulsar os intrusos,
Que, por ventura,
Ou alguma desavisada desventura,
Queiram poluir meu mundo.
Vigilância constante,
Sobre o que me é relevante.

Tudo que pareço ousar,
Em verdade, vem de confiar
No que me habita o peito.
É o que, de algum misterioso jeito,
Impulsiona meus passos,
Dá corpo aos traços
E faz questão de estender meus braços
Para os siderais abraços.

Nem sei de todo o caminho.
Sei, apenas, o final destino.
Vou desbravando, conforme os dias.
Moldando a melodia,
De acordo com esses princípios básicos,
Escandalosamente ávidos,
Que formatam, primorosamente, toda esta afeição
Que sustém a vastidão. 




Vídeo lindo





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Um comentário:

Thereza Green disse...

Adorei o texto, muito intenso, forte, parabéns.