Quem teve e tem uma vida
tão atribulada quanto a minha,
Chega um momento, em que
se tem que estar preparado,
Para, praticamente, tudo.
Até porque, já me
aconteceu um mundo.
Já suportei muito mais,
muito mais, do que poderia ter imaginado.
Nunca pensei que venceria
essa íngreme e esburacada subida.
Ultimamente, nem tenho
mais compartilhado
Tudo que me acontece.
Apenas, divido o Bom.
As atravessadas na
melodia,
Tenho deixado comigo
mesmo.
Algumas, de tão graves,
parecem piada.
De tétrico gosto, claro.
Mas, como tenho a tudo
superado,
Contar para os outros, não
carece.
Dou muito valor à
qualidade do som....
E, tirando esses pianos
que continuam a cair em minha cabeça,
É linda a minha sinfonia.
Toda alada!
Com um riquíssimo texto.
Reconheço também, que é
bem raro.
Conseguir viver bem, é o
que interessa, com toda a certeza!
Sambar por sobre as
adversidades,
As brutas contrariedades,
As carências,
As pendências,
As encrencas,
As inacabadas sentenças!
Os abusos,
Os inacreditáveis muros!
As mentiras,
As falas repetidas,
As desonestidades,
E toda a sorte de
falsidades.
Anular toda a violência,
Gerada pela inconsciência.
Passar por cima, feito um
trator, sobre toda a covardia,
De quem poderia
defende-lo,
Protegê-lo ....
Colocar de lado, toda a
apatia,
Dos mortos vivos!
E, apesar de tudo isso,
conseguir
Permitir,
Que o Amor governe seu
destino.
A ponto de conseguir
existir em Poesia,
Espalhando luminosidade,
Espelhando sensibilidade,
Numa lírica sintonia,
É, sim, o que considero
uma vitória,
Digna de todas as glórias.
"Por mais que haja dor e agonia"
Trabalho nº 3.323
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