terça-feira, 25 de outubro de 2016

E por Falar em Baixa Frequência:

Resultado de imagem para imagens surrealistas
 

Quanto mais me embrenho em meu mundo, 
Potencializando suas características mais altas, 
Mais elevadas, 
Mais enlevadas, 
Mais místicas, 
Mais líricas, 
Mais especiais,
E, principalmente, mais espaciais,
Mais se afastam do mundo coletivo, as minhas palmas. 


O desgosto que essa miserável atualidade 
Me proporciona é por demais profundo. 
Um abismo sem fundo, 
Povoado de crueldades. 
Creiam-me. 
Acreditem-me. 

Desde ontem ao final da tarde, tive homéricas decepções, 
Terríveis sensações, 
Que ainda me ardem, 
No mais doloroso sentido. 
Ou melhor, sem qualquer aceitável sentido. 
Manifestações graves de absoluta falta de respeito, 
Baixas, vulgares, atrozes, 
Ferozes, 
E, acima de tudo, extremamente violentas, 
Nojentas! 

A mais suave foi a de um intolerável assédio sexual, 
Por mim sofrido,
Ontem vivido.
O problema foi de onde ele partiu, 
De quem ele partiu. 
Realidade surreal, 
Com  a qual não pode compartilhar meu leito
Muito menos meu peito. 

Outra, para não variar, teve sua origem na cocaína, 
Alguém que partiu de uma seita, para a cocaína, 
Por não ter coragem de encarar sua sexualidade duvidosa, 
Incontestável! 
Postura para lá de lamentável. 
A criatura se envolveu tanto, que já teve a casa dos pais invadida, 
Depredada, por suposta dívida, o que desembocou em polícia, 
Em delegacia, 
Para desgosto geral da família.  

Outro caso foi o de um marido que já estava traindo, 
E, resolveu transferir a culpa para a companheira, 
Como se fosse uma ingênua brincadeira, 
Inventando um caso para a mesma ... 
Ficou de tocaia no estabelecimento dela 
E quando viu o suposto sujeito junto dela, 
Partiu para a agressão física com o cabo de um facão, 
Neandertal é pouco para o cidadão... 
Bateu nela muuuuuuuuito, bateu no suposto caso, 
E se mandou da cidade, o covardão. 
O pseudo machão! 

Ela, idiota, não fez exame de corpo de delito, 
Consequentemente, não instaurou um processo  
Contra o monstro meliante. 
Dois dias depois, o filho dela,  também de sexualidade duvidosa, 
Escondido atrás de outra coitada, 
Brigou com a mesma, que passou pela sogra, 
Para dizer que estava indo embora, 
O filho para arrancar o paradeiro da ex – espancou a mãe, 
Por cima da surra que ela já havia levado do ex-marido, 
Que era na verdade, quem estava traindo. 
Tanto que já está com outra, oficialmente, desde o acontecido.  

Com sinceridade, para mim não dá. 
Esse mundo, do jeito que está, para mim dá. 
Repito: não sou santo, 
Mas valho muuuuuuuuuuuuuito mais que esse bando... 
Não é a toa que vivo sozinho e completamente isolado, 
Muito bem acompanhado pelo encantado. 
Se pudesse me isolaria ainda mais, 
Me embrenharia pela floresta, muito mais.... 

Oficializo aqui, a minha total e urgente disponibilidade, 
Para a eternidade.


P.S. - E.T. phone home!!!



"Pai, afasta de mim esse cálice"



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Trabalho nº 3.367

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