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Pela
primeira vez, assisti as paralimpíadas.
Nunca
poderia imaginar que mexeria tanto comigo.
Fiquei
maravilhado, comovido.
É
aquele tipo de exemplo, que é quase um tapa na cara,
Situação
rara,
Para
pararmos de reclamar de nossas respectivas vidas,
“Aparentemente
perfeitas”,
E,
que tantos de nós, rejeitam.
Debatem-se,
não aceitam...
Sabotam,
Desgostam...
Para
pararmos de escorregar na subida.
Virei
fã das paralimpíadas!
É
impressionante a força dos atletas,
A
fidelidade às suas metas,
Mediante
suas caudalosas deficiências...
A
determinação.
A
pura consciência,
De
que tudo é possível,
Nessa
nossa passagem incrível,
De
que tudo é questão de apoio, de compreensão,
De
que somos muito mais, do que pensamos ser,
Desde
que paremos de nos vender, pela ideia de ter!
A
certeza de que a maioria de nós, escolheu o caminho errado...
A
coragem
De
abrir a própria passagem,
De
se exporem, de se mostrarem,
Independente
do risco e fracasso, ou, de ridículo.
De
não se aprisionarem em cubículos.
De
se gostarem!
Permanecem
centrados em si mesmos,
Em
seus objetivos,
Na
aposta de seus diferenciados destinos,
Sem
esquecerem os particulares
E
tão peculiares
Textos.
Chamou-me
a atenção também, a simpatia.
O
anti-estrelismo,
Em
lugar do exibicionismo,
Quando
dão entrevistas.
A
maioria delas, comoventes, humanas, sinceras.
Tudo
tão emocionante, quanto a chegada da primavera.
Demonstram
e recebem tanto carinho,
Que
só pode ser muito bem resolvidos, os seus ninhos.
Há
muito a se aprender com suas diferenças: a sinceridade,
A
guerreira afetividade,
A
humildade,
E,
principalmente, a humanidade.
"E o menino com o brilho do sol, na menina dos olhos sorri e estende a mão"
Trabalho nº 3.330
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