quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Os Paralímpicos – 10-09-2016

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Pela primeira vez, assisti as paralimpíadas.
Nunca poderia imaginar que mexeria tanto comigo.
Fiquei maravilhado, comovido.
É aquele tipo de exemplo, que é quase um tapa na cara,
Situação rara,
Para pararmos de reclamar de nossas respectivas vidas,
“Aparentemente perfeitas”,
E, que tantos de nós, rejeitam.
Debatem-se, não aceitam...
Sabotam,
Desgostam...
Para pararmos de escorregar na subida.
Virei fã das paralimpíadas!

É impressionante a força dos atletas,
A fidelidade às suas metas,
Mediante suas caudalosas deficiências...
A determinação.
A pura consciência,
De que tudo é possível,
Nessa nossa passagem incrível,
De que tudo é questão de apoio, de compreensão,
De que somos muito mais, do que pensamos ser,
Desde que paremos de nos vender, pela ideia de ter!

A certeza de que a maioria de nós, escolheu o caminho errado...

A coragem
De abrir a própria passagem,
De se exporem, de se mostrarem,
Independente do risco e fracasso, ou, de ridículo.
De não se aprisionarem em cubículos.
De se gostarem!

Permanecem centrados em si mesmos,
Em seus objetivos,
Na aposta de seus diferenciados destinos,
Sem esquecerem os particulares
E tão peculiares
Textos.

Chamou-me a atenção também, a simpatia.
O anti-estrelismo,
Em lugar do exibicionismo,
Quando dão entrevistas.
A maioria delas, comoventes, humanas, sinceras.
Tudo tão emocionante, quanto a chegada da primavera.
Demonstram e recebem tanto carinho,
Que só pode ser muito bem resolvidos, os seus ninhos.

Há muito a se aprender com suas diferenças: a sinceridade,
A guerreira afetividade,
A humildade,
E, principalmente, a humanidade.



"E o menino com o brilho do sol, na menina dos olhos sorri e estende a mão"
































Trabalho nº 3.330

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