Esses versos são para aqueles que mentiram,
Que mentem, sem o menor pudor,
Causando desnecessária dor,
Proporcionando situações indignas,
A quem nunca furou uma fila...
Para aqueles, que não têm a consciência tranquila...
Que tentaram enganar a própria vida.
Que gritam para se impor,
Porque sabem que não têm razão.
Para aqueles cuja espiritualidade é um apagão.
Aqueles que sustentam esse circo de horror
Do capitalismo.
Aqueles que se pensam mestres do cinismo.
Não se enganem!
A mais ninguém vocês enganam!!
Aqueles, que, desnecessariamente traíram,
Que, conscientemente feriram,
E, ainda ferem, como se não houvesse a lei do retorno.
Aqueles, incapazes de um sincero sorriso no rosto.
Aqueles, que têm segredos cabeludos, guardados!
Aqueles, que abusaram do esparadrapo...
Com o intuito de calar,
Para continuar a enganar...
Aqueles, que se apossaram do que não lhes pertence,
Inclusive, pela própria lei ridícula dos homens.
São para aqueles que direta,
Ou indiretamente,
Causaram fome,
Devastação, humilhação,
Desolação!
Refiro-me a todas as espécies de deficiências,
De materiais,
E emocionais
Carências.
São para aqueles que viajaram com o dinheiro alheio,
Que guardaram fortuna no estrangeiro.
Que transformaram a própria vida em um entupido bueiro,
Que perderam o caráter em função de um punhadinho de dinheiro.
Recadinho para vocês: muito em breve, a verdade virá à tona,
Linda, louca,
Loura, devastadora,
E, derrubará, violentamente, as respectivas e já esburacadas lonas.
P. S. E antes que eu me esqueça, "passem por baixo do meu desprezo".
Vocês não terão vez, não terão lugar, na próxima página do texto!
"É você a garra de fome que atormenta o presente é você que mente muito"
https://www.youtube.com/watch?v=FNPuj-IcEn8
Trabalho nº 3.372
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