Sim, sempre fui muito
ansioso.
Mas, imaginem como estou
agora,
Grávido de quatro filhos.
É, liricamente, sou bem
ambicioso!
Tentando aproveitar ao
máximo,
Este momento ávido,
Sem despencar dos
celestiais trilhos.
Conto todas as horas.
Para amenizar este quadro,
conto com youtube.
Aliás, sem o youtube,
Quem sou eu?
Já que a mediocridade imperdoável,
tomou posse da televisão,
Além da net, minha única
companhia e diversão.
Incluindo as emissoras por
assinatura.
Dá a impressão de algo que
venceu...
O declínio da qualidade
dos shows – com raríssimas exceções,
Soa como um atentado do
estado islâmico às elevadas emoções.
De trinta shows – salva-se
um!
Só Um!
Haja desgosto!
O resto é lixo imposto:
Pela rede Globo, Pela Som
Livre, Pelo canal Multishow, pelo bis e pelo Brasil!
Parece que um inimigo
mortal da verdadeira cultura brasileira,
Fincou sua bandeira,
E nos impôs, da
boçalidade, o seu ardil.
O ano passado – dois mil e
quinze – ainda estava melhorzinho.
Era possível garimpar aqui
E ali,
Algo aceitável para o meu
coraçãozinho.
Em dois mil e dezesseis, a
queda na qualidade foi vertiginosa,
Vergonhosa, assombrosa!
A oferta é de violência e
música ruim!
Parece que o processo de
imbecilização do povo brasileiro,
Está atingindo diretamente
os nossos rins!
Detesto filmes e séries de
terror, de vampiros,
De sobrenaturais
apelativos.
Abomino toda a violência,
Endeusada pela indústria
do cinema.
Aborreço-me com os
policiais. Esgotado tema.
Virou uma escola de crimes
e sadismo.
Apologia do mau-caratismo.
Gosto mesmo é de documentários, comédias
e de finais felizes.
É o que se adéqua aos meus
matizes!
"Avante, Xavante Cante"
Trabalho nº 3.325
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