Se você teve uma má
impressão ao conhecer uma pessoa,
Ao tocar, ou ser tocado
por essa pessoa,
Pode ter sido, apenas uma
impressão.
Você, ou ela, podiam não
estar em um bom dia.
Um pouco longe da habitual
harmonia.
Isso é absolutamente
normal.
Mas, se toda a má
impressão se repetiu em um segundo encontro,
Que mais lhe pareceu,
interiormente, um confronto.
Se você teve que se
esforçar,
Para tentar conversar,
Para não parecer
deselegante,
Quando, em verdade, você
queria sair correndo dali.
Respeite-se!
É de sua responsabilidade
o “aqui”
Ouça-se!
É muito importante!
Acredite em sua intuição.
Não force a situação.
Garanto que você se
arrependerá.
Tive dois exemplos,
recentemente,
Que me alertaram a mente,
Convincentemente,
Para sempre!
Arrependi-me, amargamente,
de tentar ser bonzinho.
Acabei contaminando meu
sagrado ninho.
Sou um ser em busca desenfreada
de evolução.
Claro, que ainda não
atingi a iluminação.
Nada me obriga a aturar,
O que não acredito,
Aliás, o que, totalmente,
desacredito!
O que chegou a me agredir,
A me ferir,
De tanto não me conhecer,
De tanto não me ler,
Não me perceber,
De tanto não me querer
saber.
Cheguei a passar mal de
madrugada,
Por me forçar a querer ser
bonzinho,
Por me sentir na obrigação
de tentar ajudar.
Mas, como a criatura me
tacou na cara:
Com envenenadas garras:
Não vou mudar o mundo
sozinho!
Por isso continuarei
quietinho,
Percebendo,
Denunciando,
Apontando,
Escrevendo,
Em meu cantinho.
Quem quiser saber de mim,
minhas portas estarão sempre abertas.
Mas, venha aberto!
Disposto a rever o que
você engoliu como certo.
Quem quiser me empurrar de
volta para o “gado”: releia minhas douradas setas!
"´Ó tristeza me desculpe, tô de malas prontas, hoje a Poesia veio ao meu encontro, já raiou o dia, vamos viajar"
Trabalho n° 3.320
Nenhum comentário:
Postar um comentário