Durante
todo o meu tratamento,
Até
chegar o resultado da colheita,
Para
decifrar a bactéria,
Minha
musa galinácea Filomena sumiu, desapareceu,
Se
escafedeu,
Pensei
até que tinha morrido,
Ou
ido para a panela com seus filhos.
Senti
uma falta enorme.
Ela
me dá sorte.
Nesse
meio tempo apareceu um galo galã todo branco, lindo,
Crista
vermelha.
Perfeito!
De
Todos o mais bonito!
Logo
ficamos amigos.
Ele
dorme em uma bananeira,
Bem
ao lado de meu quarto,
Que
não é forrado...
E
canta toda noite.
Já
não ligo mais, pois ainda não consigo dormir.
Tenho
uma saudade imensa de dormir...
Por
vezes, cochilo um pouco, no começo da noite.
Depois
vou trabalhar no computador,
A
cabeça não para de criar,
De
ser abastecida pela altura.
Alterno
com a tv por assinatura.
Assim
que comecei a melhorar,
Falta
bem pouco, para eu, completamente, sarar!
Filomena
e sua cria voltaram,
E
me emocionaram.
Acostumei
com essas visitas,
Várias
vezes ao dia.
Por
vezes, ficam agachadinhas,
Na
porta de meu quarto, ou na cozinha,
Olhando
para mim., bem quietinhas,
Comportadinhas.
Filomena,
danada, já está namorando com o galã galo.
Batizei-o
como Christovão. Ele também é bastante educado.
Já
sei que, em breve, o casal vai ter filhos,
Com
os quais, provavelmente, dividirei meu ninho.
"A luz da cidade cintila"
https://br.pinterest.com/pin/393502086168993539/
Trabalho nº 3.331
Nenhum comentário:
Postar um comentário