Fui criado no regime do
leste europeu,
No sentido de que quase
nada me era permitido.
Uma verdadeira ditadura
que arrefeceu.
Isso me proporcionou uma
desastrosa obediência,
Temperada com uma insana insegurança,
Salpicada de dependência!
Uma senhora sabotagem ao
meu destino!
Minha mãe de criação me
perguntava:
Literalmente me
encurralava:
O que seria de mim se ela
morresse.
Como quem diz, sem mim,
você é nada.
Pedra rolada...
Nesse quesito, não se
importava que eu sofresse.
E eu sofria, chorava,
Me desesperava!
Em alguns aspectos ela
conseguiu, tornei-me um nada mesmo.
Sou travado para uma série
de coisas fundamentais,
Essenciais,
Para um homem.
Resumindo: fui criado
Bem errado,
Para ser um homem!
Mas, o excesso de
liberdade
Desta atualidade,
Também não está
construindo bons adultos.
Os jovens acham que podem
tudo,
Que é deles o mundo.
Que devem obediência a
ninguém...
Pensam-se, já serem
alguém!
Fazem o que querem,
Na hora em que bem
entendem.
Não respeitam alguém!
Não respeitam os pais.
Não respeitam os vizinhos.
Não respeitam a
propriedade alheia.
Não respeitam os
professores.
São fãs de todos os horrores,
Proporcionados pela
assassina indústria de entretenimento,
Leia-se emburrecimento!
Não é à toa que tantos vão
parar na cadeia.
Ou, no divã do analista,
Em busca de alguma perdida
pista.
Não têm informação
E formação
Construtivas,
De lago algum.
Apoio positivo nenhum!
A escola diz que a culpa é
dos pais.
Os pais dizem que a culpa
é das escolas.
Quando, em verdade, a
grande vilã é a rua...
Com seus péssimos
exemplos,
Que jamais construirão
aceitáveis templos,
Que estejam voltados à
cósmica altura.
Que belo futuro estamos
gerando para toda essa gente,
Que flerta sensualmente,
com o indecente!
"Perdoem a cara amarrada"
Trabalho nº 3.334
Um comentário:
Ainda Bem,
Que Mesmo Quase Sem,
Vintém,
Ou Alguém,
Que O Mostrasse O Caminho Do Bem,
Tornou-Se Este Especial Alguém.
PARABÉNS POETA QUE NÃO CAMBETA.
Sua Fã: Pequena Poetisa-Vana Fraga
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