Desde segunda metade da
década de oitenta
O verde, as árvores
estão em minha vida.
Em Campinas, morei sete anos
De frente para umas árvores lindas,
Do pátio de uma escola. Começava o celesital plano,
Com sua sabedoria infinda.
Afastei-me, um pouco,
delas, em Jundiaí
Por cinco anos.
O que me causou
definitivos desenganos.
Mas foi quando descobri
as serras.
A grande memória da
Terra!
Adentrei ao esoterismo,
Que me potencializou o
lirismo.
Depois fui pra Paraty!
Mangue e serra me
entregaram ao mar.
Desandei a me apaixonar!
Então dei uma alavancada
em minha subida.
A Poesia assumiu a base
que até hoje me sustenta.
Chegando à minha amada,
sonhada, Bahia
Minha obra conheceu a
euforia
De ter elevado a
sintonia.
Fui, então, apresentado
à floresta.
A alma entrou e
permanece em festa.
Junto com o Meu Mar de
Amar
Aprofundaram-me o
suspirar.
Deste momento em diante,
Percebi, claramente, o
que me é relevante.
O que me é
indispensável,
Por me ser,
incontestavelmente saudável.
Se ainda estou vivo,
Devo à floresta e ao Meu
Mar de Amar,
Que não se cansam de me
inspirar.
Estão me orientando o
destino.
"Como essa noite findará"
Trabalho nº 2453
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