segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Natureza em Minha Vida





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Desde segunda metade da década de oitenta
O verde, as árvores estão em minha vida.
Em Campinas, morei sete anos
De frente para umas árvores lindas,
Do pátio de uma escola. Começava o celesital plano,
Com sua sabedoria infinda.
Afastei-me, um pouco, delas, em Jundiaí
Por cinco anos.
O que me causou definitivos desenganos.
Mas foi quando descobri as serras.
A grande memória da Terra!
Adentrei ao esoterismo,
Que me potencializou o lirismo.
Depois fui pra Paraty!
Mangue e serra me entregaram ao mar.
Desandei a me apaixonar!
Então dei uma alavancada em minha subida.
A Poesia assumiu a base que até hoje me sustenta.
Chegando à minha amada, sonhada, Bahia
Minha obra conheceu a euforia
De ter elevado a sintonia.
Fui, então, apresentado à floresta.
A alma entrou e permanece em festa.
Junto com o Meu Mar de Amar
Aprofundaram-me o suspirar.

Deste momento em diante,
Percebi, claramente, o que me é relevante.
O que me é indispensável,
Por me ser, incontestavelmente saudável.
Se ainda estou vivo,
Devo à floresta e ao Meu Mar de Amar,
Que não se cansam de me inspirar.
Estão me orientando o destino.


"Como essa noite findará"



Trabalho nº 2453




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