Nossa vida segue por estreitíssimos fios,
Bordados por perigosos
pavios...
O menor descuido,
Um vacilo no intuito,
Pode por tudo a perder
Acinzentando o viver.
É fundamental, o
equilíbrio
Para vivenciarmos o
brilho.
Para nos certificarmos
dos internos sismos.
Para nos alinharmos com
o nosso sideral destino.
Proliferam as armadilhas
da ilusão
Turvando nossa visão.
Urge uma generosa dose
de rebeldia,
Para desmascararmos toda
essa hipocrisia.
Ainda que balancem
assustadoramente, nossos fios,
Precisamos nos apegar à
Poesia de nosso interior hino.
Somos, sim, seres
Líricos,
Além de místicos...
Resta-nos recordar nossa
origem.
Nem que seja através de
uma cósmica vertigem.
Não sabemos até quando
nossos fios iram aguentar.
Melhor mesmo nos
lembrarmos logo de como é voar!
Felipe Catto - Márcia Castro - Célia
Trabalho nº 2477
Nenhum comentário:
Postar um comentário