domingo, 21 de junho de 2015

Nas Mãos do Tempo

 


Estou, novamente, nas mãos do Tempo.
Ele é o único responsável por meus atuais batimentos.
Por um lado, os dados ainda se agitam.
Por outro, mais que nunca me atiçam
A novas esferas,
Com mais jeitão de quimeras.
Só que, possíveis.
Com umas formatações incríveis!
Tudo absolutamente novo
Algo que faço com inconfundível prazer.
É o mote de meu viver.
É quando me concentro
E embarco no encalço de meu centro.
É quando vislumbro a saída
Para todas as materiais armadilhas.

Ah! O foque etéreo é tão mais interessante!
Tão mais empolgante!
Quando me permito a necessária abertura
Para começar
A me familiarizar
Com os códigos da altura.

Sinto-me uma usina nuclear
De afeição,
Pronta para entrar no ar,
E ir ter com a imensidão.


"Tá tudo aceso em mim"



Trabalho nº 2479

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