sexta-feira, 19 de junho de 2015

Lidando com a Explosão do Pranto


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Eis, que mais uma vez, se rompe a represa
De tanta dor acumulada.
Tanta água magoada!
Todo o carinho represado,
Desprezado...
Tanto Amor que não conseguiu expor sua beleza!
O pranto irrompido
Orvalhando-me o destino,
Com uma assustadora determinação.
Eita, meu coração!
Por que você é assim?
Por que tanto guardado em mim?
O corpo todo treme
E baixinho, geme...
A cabeça exige respostas.
O que foi feito de todas as minhas apostas?
Talvez, seja mesmo necessário desaguar
Para me reinventar.
Mais uma vez me levantar
Para mais alto voar.
Pousei sem querer
Neste belo entardecer.
Ocorre que não sei mais viver no chão
Preciso da altura da imensidão.
Estou respirando profundamente
Para acalmar minha mente.
Fui pego desprevenido,
Em todos os sentidos.

Tem nada, não.
A floresta já está me estendendo a mão.


"Penso em um belo horizonte, em poder te ver"



Trabalho n° 2475

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