Eis, que mais uma vez,
se rompe a represa
De tanta dor acumulada.
Tanta água magoada!
Todo o carinho
represado,
Desprezado...
Tanto Amor que não
conseguiu expor sua beleza!
O pranto irrompido
Orvalhando-me o destino,
Com uma assustadora
determinação.
Eita, meu coração!
Por que você é assim?
Por que tanto guardado
em mim?
O corpo todo treme
E baixinho, geme...
A cabeça exige
respostas.
O que foi feito de todas
as minhas apostas?
Talvez, seja mesmo
necessário desaguar
Para me reinventar.
Mais uma vez me levantar
Para mais alto voar.
Pousei sem querer
Neste belo entardecer.
Ocorre que não sei mais
viver no chão
Preciso da altura da
imensidão.
Estou respirando
profundamente
Para acalmar minha
mente.
Fui pego desprevenido,
Em todos os sentidos.
Tem nada, não.
A floresta já está me
estendendo a mão.
"Penso em um belo horizonte, em poder te ver"
Trabalho n° 2475
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