Quando escrevo: é o melhor
de mim,
Buscando o melhor de você,
que está me lendo.
Busco fazer essa conexão,
Para que através da
Poesia,
Consigamos contatar a
imensidão.
Para que nos desliguemos
dessa ilusão,
Que só causa devastação.
É explícita essa minha
pretensão, sim!
Não aceito o que estamos
vivendo.
Essa banalização de tudo,
Essa ojeriza de tudo que
possa soar como mais profundo.
Essa glamourização do
banal, da vulgaridade,
Abençoada e incentivada
pela sociedade,
Que quer o gado
Bem bitolado,
Desinformado,
Minimizado,
Desconectado de si mesmo,
Para poder interferir
livremente em seu enredo,
Impedir o seu voo,
E, ou, induzi-lo ao pouso.
O sistema não quer que
olhemos para cima.
Tem pavor que nos
identifiquemos com a celestial rima,
Que pulsa sobre nós,
Por sobre todos os nossos
ilusórios e programados nós.
É contra tudo isso que
escrevo.
Para tanto, apresento
outra possibilidade de texto,
Outra interpretação,
Da universal pulsação.
Mais justa,
Segundo os critérios da
altura,
Mais inclusiva,
Mais sincera,
Menos severa,
Mais instrutiva,
Bem mais construtiva,
Exatamente por ser
explicitamente positiva,
Muito mais bonita,
Como tem, obrigatoriamente
que ser, a vida!
"O Amor vai te contar um segredo, não precisa ter medo, nem sair correndo"
Trabalho nº 3.324
2 comentários:
E o que tem de ser, tem muita força.
Abraço
Cláudio poeta. Eu Amei seus poemas muito bom.
Agora vou ler direto.
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