Para quem estava com
nada palpável,
Menos ainda, estável,
De repente, qualquer
carinho
Já preenche um cantinho.
Então de cantinho em
cantinho,
Vai-se preenchendo o
ninho.
Talvez, com vasos de pequeninas
flores amarelas,
Não importa.
O que importa é o que de
nós transborda.
Além do desejo,
Tem fortes
possibilidades esse nosso louco enredo.
Tão pleno de aventura,
Que só poderia mesmo ter
sido engendrado,
Meticulosamente
desenhado,
Pela altura.
É inteiramente, agora,
de nossa responsabilidade
Esta nossa conquistada
felicidade.
Esta tranquilidade
Que só tem quem está em
paz com a sua afetividade.
Como você e eu:
Roseiral que, por sobre
todas as dificuldades,
Todas as
improbabilidades,
Floresceu!
"Apesar das ruínas e da morte onde sempre acabou cada ilusão, a força dos meus sonhos é tão forte, que de tudo renasce à exaltação, e nunca as minhas mãos ficam vazias"
Trabalho nº 2559
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