sábado, 29 de agosto de 2015

Suaves




Tenho preferido os sons suaves.
Aqueles com perfumes de intangíveis tardes...
Sons de passarinhos,
Doces carícias preenchendo o ninho!
Quando preciso de um pouco de paz
Corro atrás!
Procuro canções
Que estejam de acordo com minhas emoções.
Que as eleve,
Que as enleve...
Quanto mais a atualidade
Tenta me atingir com sua indesejável,
Porém, inevitável
Brutalidade,
Aí mesmo é que me dirijo ao alto,
Às sensações do celestial palco.
Palco que conheci
E no qual me reconheci,
Através da música.
Minha etérea túnica!
O antídoto para toda e qualquer dor.
O trilho
Para meu alado destino!
O que está por trás de minha obra.
A manifestação que me desdobra!
A impulsão para o mais espetacular ardor!


"O deserto que atravessei ninguém me viu passar"















Trabalho nº 2615


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