Tenho preferido os sons suaves.
Aqueles com perfumes de
intangíveis tardes...
Sons de passarinhos,
Doces carícias
preenchendo o ninho!
Quando preciso de um
pouco de paz
Corro atrás!
Procuro canções
Que estejam de acordo
com minhas emoções.
Que as eleve,
Que as enleve...
Quanto mais a atualidade
Tenta me atingir com sua
indesejável,
Porém, inevitável
Brutalidade,
Aí mesmo é que me dirijo
ao alto,
Às sensações do
celestial palco.
Palco que conheci
E no qual me reconheci,
Através da música.
Minha etérea túnica!
O antídoto para toda e
qualquer dor.
O trilho
Para meu alado destino!
O que está por trás de
minha obra.
A manifestação que me
desdobra!
A impulsão para o mais
espetacular ardor!
"O deserto que atravessei ninguém me viu passar"
Trabalho nº 2615
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