sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Ineditamente Impaciente

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Tenho que confessar que estou, completamente,
Infelizmente,
Sem paciência,
Para com a atual inconsciência!
Abomino essa inconsistência,
Que, para mim, é a verdadeira indecência.

A palavra, totalmente, avacalhada!
Desacreditada!
A ética, desapareceu.
Simplesmente, se escafedeu!
Ninguém sabe, ninguém viu!
E o convívio ruiu.

A falta de respeito
É o novo leito.
Espinhoso, hein?
Escabroso, hein?
Que porcaria estamos fazendo
Com o que o planeta ainda está nos oferecendo...!

O que mais me cansa, são os tais valores trocados.
Este, para mim, é o pior dado.
É o que faz tudo desandar
Para depois desabar!
Fica impossível dialogar.
É como em uma língua morta, argumentar!

Esse teatrinho abominável,
Deixa-me instável...
Recuso-me a interpretar esse texto.
Há muito abandonei o contexto!
Sei o que me custa
Manter o meu chão no ar,
A poetar,
Nas alturas!



"Não me leve a mal, leve-me ao mar"






Trabalho nº 2599

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