Tenho que confessar que
estou, completamente,
Infelizmente,
Sem paciência,
Para com a atual
inconsciência!
Abomino essa
inconsistência,
Que, para mim, é a
verdadeira indecência.
A palavra, totalmente,
avacalhada!
Desacreditada!
A ética, desapareceu.
Simplesmente, se
escafedeu!
Ninguém sabe, ninguém
viu!
E o convívio ruiu.
A falta de respeito
É o novo leito.
Espinhoso, hein?
Escabroso, hein?
Que porcaria estamos
fazendo
Com o que o planeta
ainda está nos oferecendo...!
O que mais me cansa, são
os tais valores trocados.
Este, para mim, é o pior
dado.
É o que faz tudo
desandar
Para depois desabar!
Fica impossível
dialogar.
É como em uma língua
morta, argumentar!
Esse teatrinho
abominável,
Deixa-me instável...
Recuso-me a interpretar
esse texto.
Há muito abandonei o
contexto!
Sei o que me custa
Manter o meu chão no ar,
A poetar,
Nas alturas!
"Não me leve a mal, leve-me ao mar"
Trabalho nº 2599
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